Te devoto
minha oração
Clamo-te o
meu perdão
Redima-me
dessa ausência.
Peço-te que
compreenda o meu pavor
An’ti a sua
face pálida
E branca
An’ti o seu
mistério
E seu enigma
Perdoe-me
por me encontrar
Na escuridão
Diante da
sua clareza.
Ensina-me a
lidar
Com sua
receptividade,
De corpo
morto
E alma viva.
Dei-me
lucidez
E astúcia
Eu te clamo,
Eu te clamo,
Amém.
Fernanda Colcerniani
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"Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas." CL